sexta-feira, 28 de maio de 2010

"TUDO O QUE ACONTECER Á TERRA ACONTECERÁ TAMBEM AOS FILHOS DA TERRA"

“Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da terra”
Cacique Seattle, 1855.
Essas frases, na verdade uma profecia, feita por um selvagem norte-americano na metade do século XIX está cada vez mais próxima de se tornar uma trágica realidade.
Os estragos causados por secas e enchentes, como as que tem atingido atualmente o nosso país, poderiam ser evitados – ou pelo menos amenizados – com mais investimentos em políticas públicas ambientais que garantam a adaptação das cidades às mudanças climáticas.
A mudança climática é a maior ameaça à saúde mundial no século XXI, segundo um relatório feito pela revista médica The Lancet e por cientistas do University College de Londres, que destaca a necessidade de uma ação urgente.
"O professor Anthony Costello, diretor do relatório, que acrescentou que "a mudança climática é uma questão de saúde que afeta bilhões de pessoas e não só um problema ambiental que atinge os ursos polares e as florestas".
O estudo é um esforço conjunto de especialistas em saúde, antropologia, geografia, climatologia, engenharia, economia, direito e filosofia, que pretende servir de modelo para que os Governos atuem de maneira multidisciplinar contra a mudança climática.
O impacto do que já está acontecendo "não será algo que perceberemos em um futuro distante, mas durante nossas vidas e, definitivamente, nas vidas de nossos filhos e netos", alertou Costello.
A principal novidade deste relatório tem a ver com as implicações sanitárias da mudança climática, desde a constatação de que com temperaturas entre 2 e 6 graus mais altas aumentará o número de afetados por doenças freqüentes do trópico, como dengue e malária, e os mortos por efeito direto do calor.
Os autores do relatório se referem ao calor como "o assassino silencioso", o mesmo que causou a morte de 70 mil pessoas na Europa em 2003 e que provoca o falecimento não registrado de dezenas de milhares de pessoas por ano em países em desenvolvimento.
Se não for feito nada para combater a emissão do CO2, os países pobres registrarão o aumento da mortandade devido a uma maior transmissão de malária e outras doenças infecciosas, ou por questões tão simples como diarréias por consumo de alimentos mal cozidos.
As inundações e as secas também terão efeito devastador na saúde das nações mais pobres, com menores colheitas e, conseqüentemen- te, alimentos mais caros, e com situações de saúde deficientes.
Os países ricos serão menos afetados, pois buscam construir sociedades com menos liberação de carbono, e, por conseqüência, teriam cidadãos mais saudáveis.
O professor Hugh Montgomery destacou a gravidade da situação, mas assegurou que não há exagero nos prognósticos dos cientistas, porque o ritmo de aquecimento da Terra é o mais rápido do qual se tem notícia nos últimos 10 mil anos.
"Entre um terço e dois terços das espécies existentes hoje em dia no planeta estão em risco de extinção nos próximos 30 anos" se a tendência atual se mantiver, disse Montgomery. (Fonte: Estadão Online)
É preciso que comecemos agora um trabalho de preservação e regeneração o que nos resta de recursos naturais.
O ar, a água, as matas, a fauna, enfim, e todo nosso ecossistema, precisa de nós, Cada um de nós tem que fazer sua parte.
Comece agora a cuidar do cerrado, suas árvores, seus frutos e também sua água.

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